Reabertura, ainda que parcial, traz novo fôlego aos agentes culturais
Publicado em 02/08/2021
IAOSP grava série de vídeos no Teatro Guaíra e espera logo poder contar com o público presente
Com a reabertura de alguns espaços culturais pelo país no mês de julho, entre cinemas e teatros, os agentes do setor testam protocolos de segurança para que tudo seja feito da melhor forma e sem percalços. E entre as primeiras experiências presenciais está a gravação de concertos da Orquestra Sinfônica do Paraná, dentro da programação Clássicos Regionais, uma parceria com o Projeto Portinari. A iniciativa tem concepção e realização do Instituto de Apoio à Orquestra Sinfônica do Paraná (IAOSP), que é presidido por Wilson J. Andersen Ballão, sócio-fundador da ABA.
Essa é a primeira atividade do IAOSP no Teatro Guaíra desde novembro de 2020, ainda que sem público presente, mas já faz esperar que, finalmente, este seja um momento de retorno à normalidade.
“O projeto servirá de experiência para implementarmos os protocolos de segurança e termos um balizamento concreto sobre o que poderá acontecer no segundo semestre. A esperança é que possamos retomar as atividades com público assim que possível”, conta o diretor do IAOSP, Francisco Bley, que é advogado do Departamento de Assuntos Culturais e Terceiro Setor da ABA.
A expectativa do setor cultural é de que haja grande demanda por eventos ao vivo muito em breve, devido ao desejo do público de pisar em casas de show, teatro, dança e cinema – por isso, este é o momento para planejamentos realistas e que incluam todas as medidas de segurança.
Conheça o Projeto Portinari
Em “Clássicos Regionais”, o IAOSP faz uma parceria com o Projeto Portinari e o Instituto Nacional de Pesquisa e Promoção de Direitos Humanos – INPPDH, entidade vinculada à Universidade de Campinas, para trazer aos espectadores um ciclo de seis apresentações virtuais da Orquestra, gravadas no Teatro Guaíra, sem público, seguindo todas as recomendações sanitárias. As gravações começam em agosto.
Os compositores que integram a apresentação incluem Clóvis Pereira (com “Três Peças Nordestinas”); Bento Mossurunga (“Sonho e Devaneio); Carlos Gomes, com “Burrico de pau”; e Brahms, com o “Sexteto”.
O intuito é valorizar a multiculturalidade e a não hierarquização entre as diferentes culturas musicais. “O Instituto de Apoio à Orquestra Sinfônica do Paraná faz a concepção e a realização completa dos projetos dos quais o IAOSP é proponente. O Instituto identifica potenciais parceiros para o projeto, cria a proposta artística junto à Comissão Artística da Orquestra, capta os recursos e fornece toda a assessoria em relação à gestão dos projetos, bem como aos aspectos jurídicos necessários para sua realização”, explica o advogado.
Ao longo da pandemia, o IAOSP promoveu gravações e a divulgação de obras musicais no ambiente virtual, tendo em mente a continuidade do fazer artístico, ainda que de forma remota.
Comunicação Andersen Ballão Advocacia
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