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Iniciativa de Waldemar Niclevicz que visa repovoar o Paraná de sua árvore símbolo e recebe contribuições de empresas

O que Waldemar Niclevicz, conhecido escalador brasileiro, e o advogado Wilson José Andersen Ballão têm em comum, além de serem paranaenses? Ambos cultivam o respeito e amor pela natureza, em especial pela árvore símbolo do Paraná, a araucária angustifólia.

Muito além de ampliar a beleza da paisagem estadual, o conhecido pinheiro do Paraná, tem importância cultural, ambiental e econômica. Ele vive até 300 anos e alimenta mais de 70 espécies nativas através do pinhão, incluindo cutias e pacas. No entanto, este pinheiro está atualmente em risco de extinção devido ao desmatamento descontrolado. Um gigante que já ocupou metade do estado, após décadas de exploração, é encontrado em apenas 3% de sua área.

Para reverter este cenário, a Andersen Ballão Advocacia está engajada na Campanha Doe uma Araucária, projeto idealizado por Waldemar Niclevicz para “repovoar” o estado dessa espécie. Criada há três anos, a iniciativa visa plantar cerca de 1.500 mudas enxertadas de araucária provenientes dos  viveiros Flavio Zanetti e Porto Amazonas, na Reserva Particular de Patrimônio Natural (RPPN). A área, de propriedade de Niclevicz e situada em Campo Largo, é também palco de projetos socioeducativos com escolas e grupos interessados.

Clientes podem apoiar o projeto

Criador da iniciativa, o alpinista explica que cada muda terá um custo de R$ 200. Quem fizer a adoção, receberá um certificado com as informações da araucária adotada. “Empresas interessadas podem fazer doações de contribuições de 10 unidades ou mais. A partir daí, será possível acompanhar o desenvolvimento em visitas, guiadas, à reserva ou por meio do georreferenciamento”, afirma Niclewicz. A ação busca recuperar áreas degradadas e sensibilizar a sociedade sobre a importância da conservação ambiental.

Inauguração com plantio de mudas

Situada em Itabemzinho, no município de Campo Largo, no Paraná, a aproximadamente 60 km de Curitiba, a Reserva Natural do Alpinista Waldemar Niclevicz abrange 116 hectares e sua inauguração acontecerá em uma cerimônia no dia 12 de março às 9h30, quando cerca de 30 mudas serão plantadas. Seu principal objetivo é conservar a biodiversidade por meio de ações de recuperação da Floresta com Araucária, além de promover a produção sustentável de pinhão e mel, incentivar a pesquisa científica, realizar a educação ambiental e fortalecer o turismo ecológico. 34 hectares de seu território total estão oficialmente protegidos como RPPN, abrigando um dos raros remanescentes da Floresta Ombrófila Mista, ecossistema extremamente ameaçado e que atualmente conta com menos de 1% de áreas em bom estado de conservação.

Paralelamente ao recebimento e plantio de mudas, Waldemar Niclevicz fará uma nova expedição ao Everest para celebrar os 30 anos de sua primeira escalada ao pico mais alto do mundo. Este feito foi realizado por ele e Mozart Catão em 1995. Além da comemoração, a nova subida terá um propósito ambiental: chamar a atenção para a restauração ecológica. Durante a jornada, Niclevicz levará ao topo do Everest uma bandeira da Restauração Ecológica, simbolizando a importância da conservação e recuperação de ecossistemas degradados.

Impacto no clima

A preservação florestal e a crise climática estão diretamente ligadas, já que as matas atuam no equilíbrio das temperaturas, pois absorvem da atmosfera grandes quantidades de dióxido de carbono (CO₂), um dos principais gases responsáveis pelo aquecimento global. Quando suas árvores são destruídas ou degradadas, esse carbono armazenado é liberado e colabora para elevar as temperaturas médias do planeta.

Além da captura de carbono, as florestas regulam o ciclo da água, mantêm a umidade do solo e evitam a desertificação. Também protegem a biodiversidade, garantindo a sobrevivência de inúmeras espécies essenciais para o funcionamento dos ecossistemas.

Interessados em apoiar podem fazer contato no email terceirosetor@andersenballao.com.br ou pelo telefone 3221-7777