Uma história de causas nobres
Publicado em 01/11/2019
No terceiro capítulo da série sobre os 40 anos da ABA, descubra as origens de uma vida entre as artes, o direito e as causas sociais
A história e o legado do “norueguês caboclo” Alfredo Andersen sempre fizeram parte da vida do advogado Wilson José Andersen Ballão, bisneto do renomado artista que ficou conhecido como o “pai da pintura paranaense”. Mesmo tendo optado pelo Direito como carreira, o Dr. Ballão sempre foi um entusiasta das artes.
E foi assim, de forma natural, que, em 2014, criou-se na ABA um departamento cultural, que mais tarde viria a se tornar o Departamento de Assuntos Culturais e Terceiro Setor.
Hoje, além do Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA) e da Sociedade de Amigos de Alfredo Andersen (SAAA), o departamento atende também a Orquestra Sinfônica do Paraná, por meio de seu instituto de apoio (IAOSP), que assim como a SAAA é presidido pelo Dr. Ballão.
Ao “mundo das artes” veio juntar-se a causa social. O Instituto Princesa Benedikte (IPB) atende crianças em estado de vulnerabilidade, tendo na pessoa do Dr. Ballão o seu principal dirigente. (Leia na seção de Terceiro Setor sobre a inauguração da nova sede do IPB por sua patrona, Sua Alteza Real a Princesa Benedikte da Dinamarca.)
O Departamento de Assuntos Culturais e Terceiro Setor da ABA atende também às consultas e projetos provenientes dos clientes da Andersen Ballão Advocacia, e é coordenado pela advogada Marcella Souza Carvalho, especialista em Direitos Culturais e Terceiro Setor, envolvida também no universo artístico.
Mais história
A sede da ABA situa-se em um antigo casarão, da Avenida Jaime Reis, próximo às Ruínas de São Francisco. A casa sempre fez parte das memórias infantis do advogado. Após quatro anos de negociações, finalmente, em 2003, deu-se a mudança da ABA para o atual endereço.
Quem hoje vê o imóvel não imagina o enorme restauro necessário para recuperar e adequar a casa ao uso pretendido. Durante seis meses, o Dr. Ballão acompanhou pessoalmente os trabalhos. Foram visitas diárias, pela manhã e à tarde, para que tudo saísse a seu gosto.
Passaram-se 15 anos até o advogado descobrir a razão de seu “namoro” com a casa: o imóvel contíguo, onde hoje é a galeria de arte Um Lugar ao Sol, foi construído em 1893 por seu bisavô materno, o italiano Filipo Lombardi, que lá morou até seu falecimento, em 1925.
Em 2008, a sede já não comportava o número de advogados, estagiários e funcionários. E assim a ABA se expandiu, instalando-se em vários imóveis do quarteirão.
No final de 2016, com um projeto arquitetônico moderno e funcional, foi inaugurado um novo prédio de 1 mil m2 para comportar 100 postos de trabalho. No telhado, foram instalados 48 painéis fotovoltaicos, gerando 40% da energia consumida no escritório. E na fachada, uma imensa parede verde se levanta, encantando os transeuntes do Centro Histórico de Curitiba.
Não perca o último capítulo da série em novembro!
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